A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes pláticas).
Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos. Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira.
O poema do Concretismo tem como característica primordial o uso das disponibilidades gráficas que as palavras possuem sem preocupações com a estética tradicional de começo, meio e fim e, por este motivo, é chamado de poema-objeto.
A comunicação através do visual era a forma de expressão de todas as poesias concretas. Os concretistas valem-se de materiais gráficos e visuais e criam uma poesia urbana, transmitem a realidade das grandes cidades (com seus anúncios propagandísticos, outdoors, luzes etc.); o poeta se transforma em um artista gráfico, um artesão sintonizado com o seu tempo.
4 comentários:
Apesar de eu não considerar que alguns poemas ditos concretos sejam poemas de verdade, eu achei muito interessante estudar sobre isso. A ideia de que o artista deve "sintonizar" com o seu tempo é melhor tema do concretismo.
Eu gostei daquele poema da prova, pluvial e fluvial, a água da chuva indo parar no rio...
Eu também gostei bastante Marcelli , pena que só depois que vi qual era a resposta certa.Não tive a visão certa do poema na hora da prova.
Gosto da forma como são abordadas os poemas concretos: a aparência prevalece sobre conteúdo. Lembra um pouco parnasianismo, se querem saber. Só que a aparência dessa é realmente aparÊncia. O modo como são postadas as palavras, a formação do texto. Muito inteligente quem faz esses tipos de poemas
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