São Bernardo é um romance que se encaixa na Segunda Geração Do Modernismo, apresentando caráter regionalista, típico dessa época. Seu conteúdo exibe como a personalidade do homem pode ser criada e moldada a partir de um meio, visto que o próprio protagonista do livro, Paulo Honório, reflete sobre suas características grossas e egoístas, culpa o meio agreste e seco no qual vive. A narrativa é em primeira pessoa e Paulo Honório procura contar e analisar sua vida, explicando desde quando era guia de cego até ser dono da fazenda São Bernardo e ser casar com Madalena. Enganchado nessa ideia, busca compreender os motivos do suicídio de sua esposa e como sua valiosa propriedade se degradara com o tempo.
Há um contraste entre Paulo Honório e Madalena, pois o homem era egoísta e ganancioso, um dos pecados já nascidos com todos; Madalena, por sua vez, era uma moça boa, doce e esclarecida, sendo como base de sua existência ajudar aos outros. Representava novamente, uma idéia de capitalismo versus socialismo, onde o capitalismo se sobrepõe ao outro, já que nesse momento, há a morte de Madalena. Pode ser tomada a morte dela como um simbolismo para a morte do socialismo, mesmo que tenha sido pago um alto preço para esse fim, pois mesmo que fosse um capitalista nato, um novo sentimento desconhecido até então por Paulo Honório, se revela e descobre que ele realmente amava a sua esposa.
Percebe-se então que esse romance procura estabelecer uma profunda análise das relações humanas. Uma linguagem totalmente subjetiva, mas seca e reduzida ao essencial. Há uma cronologia nos fatos, seguindo um raciocínio linear.
Autora: Fernanda
Autora: Fernanda
4 comentários:
Caracá ficou muito bom o texto! Ainda não tinha visto a obra por esse ângulo de Capitalismo X Socialismo e que a morte de Madalena seria o fim do ultimo!
Eu escrevi esse texto, mas cara, que livro chato. ¬¬. Preferiria as aulas do Gatto a isso. xD
Pois é Antonio, ainda não tinha parado para olhar por esse ângulo capitalismo x socialismo. O texto ficou bem legal !
kkkkkkk
Nossa....
q comparação hein Nanda!!
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