"Oh, Tropicália, que estranha és tu!
Gil manda aquele abraço
Caetano se revolta com a juventude
Será que vivemos em Panis Et Circensis?"
Gil manda aquele abraço
Caetano se revolta com a juventude
Será que vivemos em Panis Et Circensis?"
O Movimento Tropicalista foi muito revolucionário. Na época de 60, Caetano Veloso, Gilberto Gil e cia, que ainda eram jovens, em meio toda a confusão da ditadura resolveram aproveitar toda a cultura estrangeira disponível para compor algo novo se opondo a toda a valorização do estritamente nacional, é claro que, como tudo o que é novo, houve movimentos contrários, que faziam protestos contra coisas simples como o uso da guitarra elétrica e o contra atitudes como o não envolvimento dos partipantes com a política, embora eles usassem muito a temática social em suas obras [o que atualmente é considerado um total engajamento].
Tudo o que um pai não queria para seu filho naquela época era que ele fosse um tropicalista, se já não bastasse suas tendências cafonas, cabelos longos cacheados e roupas coloridas (isso lembra algo? ganhou uma bala quem disse Moviemento Hippie ao invés de Restart), o tropicalismo chocou muitos homenagendo um criminoso no estandarte "Seja Marginal, seja herói" e colocando cenas de sexo e pornografia no teatro, caracterizando o rompimento com o 'bom gosto', dando lugar a uma arte chamada suja.
Com tanta oposição o movimento durou pouco, mas mesmo assim influenciou o Brasil até hoje, nos deixando a pergunta: será mesmo que é culturalmente lucrativo paras nós, componente das massas, manter o nacional e o estrangeiro separados? Comente.
Autora do trecho inicial: Fernanda
Autora do texto: Grazielle
5 comentários:
Sobre o movimento tropicalista, ao meu ver, o melhor discurso com direito a aplausos foi o de Caetano Veloso. Eu nunca ví alguém ser tão vaiado, tão insultado e criticado ao mesmo tempo em que debatia com louvor seus ideais tropicalistas, criticando principalmente os jovens em relação ao "novo".
Empregando o neologismo usado por um personagem da televisão brasileira, uma "expressão" que descreveria o dizer de Caetano seria:
"Foi F-E-N-O-M-E-N-A-L"
[Karine R. Candido]
Eu gostei muito desse trabalho, divertido e exaustivo pois estávamos tentando montar o de Física também...sinceramente, esse ficou muito melhor!
Ah, a Grazielle se sentiu uma verdadeira tropicalista... Gostei das músicas, roupas, esculturas.
Achei até um documentário baseado nisso, acho que tem parte dos Festivais da Canção também. Queria assitir = http://www.umanoiteem67.com.br/
Acho que não vi esse trabalho não, mas pelo texto deve ter sido muito bom.Hum... Acredito que seja melhor uni-los principalmente na sociedade de hoje em dia, já que somente o que é estrangeiro é valorizado. Logo para a cultura nacional vigorar é preciso de uma pequena ajuda " de lá de fora".
Eu concordo com o Antonio em relação ao fato de que precisamos as vezes de ajuda estrangeira para sermos vistos pelo mundo. Mas assim como os tropicalistas e o Antropofagismo , acho que só conseguimos inovar, expandir nossos conhecimentos e cultura se ampliarmos nossa visão de mundo por unir o estrangeiro ao nacional. Por exemplo, eu mesma quase não escuto música brasileira e assisto a filmes nacionais, isso é um preconceito tão grande com nosso país!, mas sempre somos induzidos a consumir o que vem de fora...
AAAAH, eu AMEI O TEMA! *-*.
Guitarras elétricas, músicas animadas, Caetano revoltado. Que sonho! Sim, estou meio surtada xD. O bom é que até hoje o movimento tropicalista vigora, mesmo que não percebamos.
Nanda Araújo
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